Foi no golfo de Honduras que Cristóvão Colombo, em sua quarta viagem (1502),
abordou algumas grandes canoas maias carregadas de panos de algodão,
armas, utensílios de cobre e amêndoas de cacau que, segundo o navegador,
"eles pareciam ter em grande apreço". Contudo, somente com a conquista do império Asteca por Hernán Cortés em 1519 que os espanhóis descobriram sua utilização.5 3
Os indígenas o tomavam na forma de uma bebida fria, sem nenhum
adoçante e, naturalmente, sem leite, o que a tornava desagradável ao europeu, que a consideravam muito amarga.A adição de açúcar de cana, canela e anis a fizeram mais apetecível e ela passou a integrar a dieta criolla
tornando-se cada vez mais apreciada. Para melhor conservação durante o
transporte marítimo, foi adotada uma forma de preparo que já era
conhecida dos guerreiros astecas durante suas longas marchas: o pó era
prensado em forma de biscoitos ou tabletes, que no momento do consumo
eram derretidos em água (no caso dos espanhóis, quente e adoçada).5
Mesmo assim, os espanhóis presentes no México levaram algum tempo para
se acostumar à bebida de cacau. Cortés teve que impor-lhes seu uso,
pois, como escreveu ao imperador Carlos V, "uma taça da preciosa bebida permitia aos homens caminhar um dia inteiro sem necessidade de outros alimentos".9
Quando Cortés retornou para a Espanha em 1526, deve ter levado
diversas amêndoas que foram consumidas fora do continente americano pela
primeira vez. O primeiro carregamento comercial ocorreu em 1585 a partir de Veracruz para Sevilha.
Por quase 100 anos, o preparo da bebida permaneceu como um segredo
espanhol, e apenas a aristocracia local tinha cesso ao caro produto, até
que foi finalmente introduzido na Itália em 1606 e, a partir daí, na França.7 11
Logo a bebida se tornaria popular e as "casas de chocolate" se
espalharam por toda a Europa. Nos séculos XVII e XVIII o chocolate foi
considerado tanto um alimento como um auxiliar da digestão.11 Por longo período, os espanhóis cultivaram cacau na América Central usando escravos africanos
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